Caminhão desgovernado colide com carro em frente à Antares

Um caminhão desgovernado provocou acidente na tarde desta terça-feira (4) em frente à Fundação Antares, que abriga a rádio e televisão educativas do Piauí. O veículo desceu a ladeira e bateu em um carro, um poste e uma árvore na avenida Valter Alencar, bairro Monte Castelo, zona Sul de Teresina. 

O condutor teria estacionado em uma oficina mecânica por volta de 16h30. Momentos depois, o caminhão começou a descer a avenida sozinho. Avisado por populares, o motorista correu para tentar controlar o veículo de placa MIH-4549. Ele conseguiu desviar de um Fiesta estacionado em frente ao prédio, mas bateu em um Honda Civic.
Berg Reis, uma das pessoas que presenciaram o acidente, disse que o motorista ainda tentou usar o sistema de freio, mas não conseguiu. O caminhão da Transporte Santa Cruz só foi parado após bater em um poste e uma árvore na calçada. 
O motorista sofreu ferimentos e foi socorrido por uma ambulância do Samu. O acidente ainda provocou danos no fornecimento de energia elétrica na região. 

É tomara que ele saia dessa! 

Justiça autoriza transexual a mudar de nome na identidade em São Paulo

Amanda Marangão, 19 anos, é estudante de Marília e já fez cirurgia para troca de sexo.

A estudante transexual Amanda Marangão Galdino de Carvalho, de 19 anos, moradora de Marília, no interior de São Paulo, obteve na Justiça o direito de mudar o nome na carteira de identidade e de obter um novo registro de nascimento. Ela conseguiu o aval para trocar todos os documentos e ter, oficialmente, o nome e o sexo que escolheu. 

"Foi uma realização pessoal muito grande. Agora, eu posso usar o banheiro feminino que pra mim sempre foi um problema. Já sofri agressão por causa de banheiro. Eu posso frequentar lugares, posso mostrar o meu documento na entrada de uma balada sem ninguém me dizer nada. Posso ir na casa de um namorado e se a mãe dele suspeitar de alguma coisa, não está aqui meu documento. Eu posso pedir um emprego sem sofrer preconceito. É muito bom", conta Amanda.
Um projeto de lei que tramita no Senado desde 2007 prevê a troca de nome e de sexo no registro civil antes mesmo de cirurgia. Bastaria que a pessoa fosse reconhecida como transexual, mas a proposta ainda deve ser votada no colegiado.

Por enquanto, o caminho é longo até a Justiça aceitar as mudanças no registro civil. Depois da cirurgia, a pessoa tem que passar por uma perícia médica. Mesmo assim, não são todos os juízes que não atendem ao pedido.
Na decisão, a juíza Paula de Oliveira alegou que apesar de Amanda ter nascido homem, sempre foi "a outra", com atitudes femininas e que a cirurgia a transformou com "perfeição" em mulher.

Para o advogado responsável pela ação, Cristiano Mazeto, trata-se de uma vitória contra o preconceito porque, até então, apenas a mudança de nome costumava ser autorizada pela Justiça.
"Abre-se um precedente muito importante para a pessoa quebrar totalmente o preconceito e obter essa modificação de documentos na Justiça, o que antes a pessoa não conseguia", afirma.